Como é ser mulher e trabalhar na l'Oréal Brasil: 5 colaboradoras contam sobre o dia a dia na companhia
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Já parou para pensar em como é ser uma mulher que trabalha na 1ª empresa de cosméticos a receber o certificado internacional EDGE de Igualdade de Gênero no Brasil? Aproveitando a semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, 5 Colaboradoras de diferentes áreas e divisões foram convidadas a compartilhar como é a experiência feminina na L’Oréal Brasil, quais foram seus maiores desafios da carreira e como elas percebem o empoderamento feminino no dia a dia da Companhia. Se inspire e conheça as histórias de Maya Colombani, Diretora de Sustentabilidade, Lívia Ferreira, Analista Júnior no Laboratório da L'Oréal, Roberta Sant’Anna, Diretora Geral da L’Oréal Luxo, Michelle Amâncio, Analista Digital da L’Oréal Paris e Gabriela Alcici, Diretora de Diversidade.
“Nunca me senti mulher na L’Oréal: me sinto uma profissional empreendedora, criativa e capaz de mover montanhas”
Maya Colombani, Diretora de Sustentabilidade da L’Oréal Brasil, já está há 18 anos na Companhia. “É mais ou menos a metade de uma vida para quem tem 42 como eu”, brinca ao relembrar. Ela conta que começou a trajetória profissional na filial da França, seu país natal, na área de Marketing de Desenvolvimento Internacional para Kérastase. Agora, realizando seu sonho de vir para o Brasil, Maya explica que seus desafios profissionais nunca tiveram gênero.
“O lado legal da L’Oréal é que, aqui, não importa se você é mulher ou homem. Acima de tudo, nós somos respeitados pela nossa personalidade, potencial e aquilo que podemos conquistar. Nunca me senti mulher na empresa, me sinto uma profissional empreendedora, criativa e capaz de mover montanhas agregando valor à minha empresa”, conta.
Casada e mãe de Raphael, de 1 ano e 2 meses, Maya ainda destaca a experiência positiva que teve durante sua licença maternidade. “Tenho uma família homoparental e a empresa foi totalmente inclusiva a respeito disso. Passar 6 meses de licença maternidade com o seu filho é um presente incrível para qualquer mulher. Tenho muita gratidão por estar em uma empresa que me permite ser uma mãe dedicada ao meu filho sem deixar de ser uma profissional de alta performance”, relata a Diretora.
“Ver mulheres em cargos de liderança me motiva a pensar que um dia eu também posso estar lá”
Em seus 11 meses no Laboratório da L’Oréal Brasil, Lívia Ferreira, Analista Júnior no time de Domínio e Aplicação de Fotoproteção, conta que já enfrentou alguns desafios no início do trabalho na empresa - no entanto, eles também não tiveram relação com o fato de ser uma cientista mulher. Segundo ela, o primeiro e maior de todos foi embarcar no universo de pesquisas sobre proteção solar depois de passar um tempo estudando sobre cabelos. “Entender fórmulas, concorrentes e encontrar soluções demandava um conhecimento técnico que até então eu não tinha”, relembra.
Agora, ao olhar para trás e perceber que o gênero nunca limitou sua carreira na L’Oréal, ela ressalta o quanto é gratificante ocupar a vaga na Companhia. “Vemos igualdade de gênero no dia a dia e isso motiva bastante a continuar aqui. Tenho a oportunidade de trabalhar com mulheres incríveis e inspiradoras! Para mim, por sinal, faz toda diferença ver mulheres em cargos de liderança aqui dentro. É uma fonte de inspiração, empoderamento e representatividade. Quando as vejo, imagino que um dia eu também posso estar lá”, conta com orgulho.
“Ser mulher e trabalhar na L’Oréal é lidar com marcas e produtos super inspiradores”
Desde que entrou na L’Oréal Brasil em 1999 ainda como estagiária, Roberta Sant’Anna, que é atualmente Diretora Geral da L’Oréal Luxo, já se viu frente a situações desafiadoras. Durante sua trajetória na empresa, ela liderou direta e indiretamente um time de 800 pessoas, entre elas, 70% homens. “Eu precisava encontrar formas de ser uma figura inspiradora para o time”, relata. Ainda assim, Roberta conta que sempre encarou tudo com entusiasmo e dinamismo.
Hoje, equilibrando vida profissional e pessoal - com duas filhas, marido, personal trainer três vezes na semana e encontro semanal com as amigas - ela garante que a L’Oréal entende seus múltiplos papéis e, por isso, sua experiência enquanto mulher na empresa tem sido recompensadora em todos os sentidos. Desde que assumiu a diretoria em 2017, o faturamento da marca no Brasil aumentou em 2 dígitos!
“Ser mulher e trabalhar na L’Oréal é lidar com marcas e produtos super inspiradores. Quando olho para minha carreira profissional, sempre vejo uma combinação de mulheres que passaram pela minha vida e me inspiraram. Mulheres ajudam mulheres, eu acredito bastante nisso”, explica.
“Outras empresas deveriam passar a olhar os cargos e posições como a L’Oréal”
Assim como Roberta, Michelle Amâncio, que hoje exerce o cargo de Analista Digital da L’Oréal Paris, começou na empresa como estagiária. Durante esse tempo, Michelle conta que precisou aprender a se relacionar com pessoas diferentes, entender seu próprio espaço e delimitar onde ela gostaria de chegar. “O mundo coloca uma carga muito grande na mulher e a gente precisa cuidar pra não se distanciar da nossa essência e nem dos nossos maiores objetivos”, reflete.
“Ser mulher hoje é muito melhor do que ser mulher a vinte anos atrás, por exemplo, justamente porque as mulheres estão se empoderando e ocupando seus espaços”, pondera. No entanto, ao olhar para trás, ela também reforça que a Companhia sempre garantiu o espaço que ela precisava para se desenvolver, sem diferenciação de gênero.
“Quando penso em trabalho, não me sinto oprimida sendo mulher na L'Oréal. É uma empresa que valoriza o nosso olhar profissional, nossa postura e o nosso pensamento fora da caixa. Isso é muito disruptivo e essencial. As outras empresas deveriam passar a olhar os cargos e posições como a L’Oréal mostra estar se moldando”.
Gabriela Alcici, Diretora de Diversidade da L’Oréal Brasil, aconselha mulheres que querem trabalhar na Companhia
Há 15 anos na L’Oréal Brasil, sempre na área de Recursos Humanos, Gabriela Alcici é uma boa referência para mulheres que desejam fazer parte da empresa. Atualmente Diretora de Diversidade, ela se diz ser o resultado de tudo que passou profissional e pessoalmente. “Temos que encarar tudo com muita empatia e aceitação para podermos mudar o entorno e a nós mesmos”, reforça.
Por causa de sua história de vida, seu conselho para jovens mulheres é que elas não aceitem o rótulo de que são capazes de aguentar tudo, de serem multitarefa ou de fazerem tudo ao mesmo tempo. “A gente consegue sim, é fato, mas deixar isso como obrigação nos tira o direito de fracassarmos em qualquer aspecto. Ninguém é infalível e reconhecer que não dá conta pode ser libertador. Reconhecer que um pratinho vai cair um dia é libertador. Isso não é um discurso contra superação, é apenas um discurso pela aceitação, preservação e autoconhecimento”, finaliza.