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Em parceria com a UNESCO no Brasil e com a Academia Brasileira de Ciências, a L’Oréal Brasil promove desde 2006 o programa Para Mulheres na Ciência, com o objetivo de incentivar a igualdade de gênero no meio científico. Em sua 14ª edição, sete jovens cientistas brasileiras foram escolhidas e premiadas com uma bolsa-auxílio no valor de 50 mil reais para dar continuidade às suas pesquisas em diferentes áreas de atuação. Saiba mais sobre o trabalho das vencedoras 2019:
CIÊNCIAS DA VIDA
Adriana Folador estuda a resistência antimicrobiana em pacientes e na região da Amazônia
A biomédica e pesquisadora da Universidade Federal do Pará se interessou em estudar bactérias e a resistência a antibióticos em 2012, após participar de um projeto de pesquisa em parceria com Portugal, que envolvia a caracterização genética das bactérias encontradas no meio aquático da Amazônia. Desde então, a cientista se dedica à pesquisa desses microrganismos e acredita que o estudo feito de forma integrada e interdisciplinar pode ajudar a encontrar soluções para a resistência antimicrobiana.
Aline de Miranda investiga os efeitos do traumatismo craniano a longo prazo
Uma pancada na cabeça pode provocar apenas um leve trauma na região no momento da batida, mas os efeitos da lesão podem surgir bem depois, como sugere Aline de Miranda, fisioterapeuta e professora da Universidade Federal de Minas Gerais. Sua pesquisa investiga o traumatismo cranioencefálico, que pode ocasionar sequelas como ansiedade, depressão, perda de memória e dificuldade de aprendizado. Vale ressaltar que o grupo da cientista é pioneiro no tema, já que existem poucos estudos no Brasil.
Josiane Budni pesquisa a relação entre o Alzheimer e os distúrbios do sono
Existe relação entre noites mal dormidas e perda de memória? Para a neurocientista e pesquisadora da Universidade do Extremo Sul Catarinense Josiane Budni, existe sim! Em seus estudos, ela conclui que muitos são os fatores que podem prejudicar a qualidade do sono, entre eles a ingestão indiscriminada de remédios e fenômenos patológicos como a apneia, que podem contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Por isso, ela procura desenvolver uma terapia para os distúrbios do sono, a fim de prevenir ou reverter perdas cognitivas.
Patricia de Medeiros incentiva o consumo de plantas não-convencionais na alimentação humana
Etnobotânica e professora da Universidade Federal de Alagoas, Patrícia de Medeiros estuda as plantas alimentícias não-convencionais (também conhecidas como PANCs) e como elas podem fazer parte da alimentação humana. Por isso, a cientista pretende firmar parceria com pequenos agricultores para divulgar estas plantas e seus valores nutritivos. Para Patricia, essa é uma forma de aumentar a segurança produção, uma vez que essas plantas são mais adaptadas aos seus ambientes, além de reduzir a necessidade de agrotóxicos e fertilizantes.
CIÊNCIAS FÍSICAS
Marina Trevisan estuda a evolução das galáxias e os motivos pelos quais elas param de produzir estrelas
Existem bilhões de galáxias no universo e cada uma delas tem um tempo de vida útil, ou seja, um período durante o qual produz estrelas. Porém, cedo ou tarde, elas podem parar de produzir novos astros. O motivo por trás dessa interrupção é o objeto de estudo da astrofísica Marina Trevisan, que se dedica à pesquisa sobre as galáxias há mais de 10 anos. Para aprofundar seus conhecimentos no tema, ela vai analisar dados obtidos por grandes levantamentos astronômicos, além de obter informações do espectro de luz emitido pelas galáxias utilizando dois telescópios, um no Chile e outro no Havaí.
CIÊNCIAS MATEMÁTICAS
Equações diferenciais e dinâmicas funcionais envolvem as pesquisas de Jaqueline Mesquita
Professora na Universidade de Brasília, Jaqueline Mesquita acredita que a Matemática é uma ferramenta capaz de descrever diferentes fenômenos da natureza. Assim, estuda problemas que envolvem equações diferenciais funcionais em medida e equações dinâmicas funcionais em escalas temporais, podem ser utilizadas como base para modelar matematicamente situações concretas, como crescimento populacional e proliferação de células cancerígenas.
CIÊNCIAS QUÍMICAS
Taícia Fill procura soluções para doenças que afetam a produção de laranjas no Brasil
A produção e a exportação de laranjas para o exterior fazem com o que o Brasil tenha grande relevância econômica quando se trata da fruta. No entanto, determinados tipos de fungos podem afetar os alimentos após a colheita e inviabilizar sua comercialização. Por isso, a química Taícia Fill decidiu procurar novas formas de combater esses fungos sem o uso de agrotóxicos e sem afetar a saúde humana.
Conheça o programa: https://www.paramulheresnaciencia.com.br/