Dia Nacional de Luta da pessoa com deficiência: 5 expressões capacitistas que você não deveria dizer
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21 de setembro é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, mas você sabe o que essa data representa? Oficializada em 2005, o seu objetivo é reconhecer os desafios, mas também reafirmar e refletir sobre as políticas e ferramentas para a inclusão das pessoas com deficiência. Mais do que um momento de celebração, é um dia de conscientização e engajamento em prol da luta contra qualquer tipo de ato de capacitismo, nome dado ao ato de discriminar pessoas com deficiência (PCD).
Na L’Oréal, nós acreditamos que a Beleza está na pluralidade e nos comprometemos diariamente na construção de um futuro cada vez mais seguro, inclusivo e diverso. Por isso, reunimos algumas expressões que representam agressões, que não só são preconceituosas, como dificultam o avanço da acessibilidade e inclusão.
“Você está surdo/ cego/ mudo?”
Associar uma deficiência com algum erro da outra pessoa é um ato de capacitismo. É uma situação em que os indivíduos são inferiorizados e sua condição é apontada como algo errado.
“Fingir demência”
O termo geralmente é usado, de forma pejorativa, para afirmar que alguém fingiu não entender algo. Porém, a demência é um diagnóstico médico dado à pessoas que sofreram ou sofrem com um declínio das habilidades mentais. Ou seja, usar expressões como essa são uma forma de agressão às pessoas que, de fato, passam por uma dificuldade clínica.
“Deu uma de João-sem-braço”
A expressão que remete à preguiça ou à uma pessoa desinteressada, dá a ideia de que pessoas com má formação ou com ausência de algum membro do corpo tenham esse comportamento ou sejam incapazes de realizar algo. Ou seja, ao usar essa frase, você está desqualificando uma pessoa por uma característica física.
“Mais perdido que cego em tiroteio”
Geralmente é utilizado em tom de humor para caracterizar alguém como perdido, mas caracteriza pessoas com deficiência visual como incapacitadas de realizar determinadas tarefas e desqualificam todo uma luta em relação à inclusão e acessibilidade.
“Não temos braço suficiente para tal projeto”
Talvez um dos termos mais capacitistas e difundidos pelo o mundo corporativo seja a associação da falta de um colaborador na equipe, com a frase “não temos braço para esse projeto”. A expressão é preconceituosa por fazer associação que, pessoas que não possuem algum dos membros, não têm capacidade de executar alguma tarefa ou função.