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Duas cientistas brasileiras recebem prêmio internacional “L'ORÉAL-UNESCO PARA MULHERES NA CIÊNCIA”
A Fundação L'Oréal e a UNESCO anunciam hoje as cinco Laureadas e as 15 jovens e promissoras pesquisadoras vencedoras da 17ª edição do prêmio internacional “Para Mulheres na Ciência” (em inglês, “For Women in Science”), primeiro prêmio que apoia e reconhece pesquisadoras talentosas em todo o mundo e incentiva mais jovens a entrarem na profissão e construírem carreiras de sucesso na área científica.
A astrofísica brasileira Thaisa Bergmann, de 59 anos, é uma das cinco Laureadas internacionais de 2015 e foi escolhida por sua importante contribuição ao estudo dos buracos negros.
Representando a América Latina, Thaisa Bergmann, professora da Universidade do Rio Grande do Sul, é homenageada por seu extraordinário trabalho que levou ao entendimento de como buracos negros massivos se formam nos centros das galáxias, como evoluem e as moldam. As descobertas da professora são complementos essenciais ao nosso conhecimento sobre este fenômeno enigmático que contém o segredo de um dos mistérios mais profundos do Universo: “Como os buracos negros mudam o curso da história das Galáxias?”.
“Fico muito feliz e realizada por ter meu trabalho reconhecido, tanto como cientista como mulher. Faz sentir que minha dedicação valeu a pena. Este reconhecimento é muito importante para mim perante minha família e, principalmente, meus filhos, que nem sempre entendiam porque eu não podia estar presente em alguns momentos importantes para eles”, comenta Thaisa Bergmann.
Além de seu Prêmio anual, a parceria L’Oréal-UNESCO criou nesta edição o programa “Talentos Internacionais em Ascensão” (em inglês, “International Rising Talents”) com o objetivo de acelerar o avanço de 15 jovens mulheres na ciência em todo o planeta. Esses talentos foram escolhidos entre mais de 230 bolsas de estudo concedidas a cada ano nas edições regionais do programa, em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para este novo prêmio, a jovem cientista Carolina Andrade, da Universidade de Goiás, foi reconhecida por sua pesquisa para o tratamento da Leishmaniose, que afeta cerca de 12 milhões de pessoas em todo o mundo. Em 2014, a jovem farmacêutica foi uma das sete vencedoras do único programa brasileiro dedicado a mulheres cientistas, que é realizado pela L'Oréal em parceria com a UNESCO e a Academia Brasileira de Ciências. Ambas serão homenageadas no dia 18 de março, em cerimônia que acontecerá na Sobornne, em Paris.
#mulheresnaciência: Luz sob a agenda científica e pelo equilíbrio de sexo na Ciência no Brasil e no mundo
Esta edição do prêmio coincide com o Ano Internacional da Luz da Organização das Nações Unidas, liderado pela UNESCO. Uma metáfora para o conhecimento, a sabedoria e a inteligência, a luz simboliza a ciência em si e o progresso que ela traz.
As Laureadas e os Talentos Internacionais em Ascensão de 2015 estão de fato iluminando o nosso caminho em direção a um mundo melhor. Dar a mais mulheres acesso à ciência não apenas beneficiará a pesquisa, mas também contribuirá para uma sociedade mais justa e mais democrática, principalmente na ciência. Em pleno terceiro milênio, muito progresso ainda precisa ocorrer para se conseguir um equilíbrio de gêneros na ciência. Em pleno terceiro milênio, ainda existe uma discrepância considerável com relação ao equilíbrio de sexos na ciência.
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• Mulheres representam apenas 30% dos pesquisadores do mundo (*1)
• Nenhum outro lugar concentra um desequilíbrio mais evidente entre os sexos na ciência do que os mais altos escalões da profissão. As mulheres detêm apenas 10% dos mais altos cargos acadêmicos da área (*2)
• A maioria dos prêmios de ciência é conquistado pelos homens. Das 575 pessoas agraciadas com o Prêmio Nobel de Medicina, Química e Física, apenas 16 eram mulheres.
• No Brasil, este cenário não é diferente. Segundo o CNPQ (*3), há um equilíbrio entre homens e mulheres no início da carreira científica, mas ele diminui com o passar dos anos, com participação feminina de apenas 30% em pesquisas científicas vinculadas ao final de carreira.
*1 – Fonte: Instituto UNESCO de Estatísticas, 2014
*2 – Fonte: Análise do Boston Consulting Group para ”Mulheres na Ciência” para a Fundação L’Oréal, 2013:
*3 – Fonte: CNPQ 2013
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Foi pensando nessa estatística que a iniciativa L’Oréal-UNESCO Para Mulheres na Ciência foi criada, há 17 anos. Seu principal objetivo é apoiar e reconhecer pesquisadoras talentosas e incentivar mais jovens a entrarem na profissão, buscando ajudá-las uma vez que suas carreiras estiverem em andamento.
• 2250 Mulheres reconhecidas em mais de 110 países
• 87 Laureadas do Prêmio homenageadas por sua excelência na ciência, incluindo duas que depois ganharam o Prêmio Nobel, sendo 5 brasileiras (ver abaixo)
• 2170 cientistas talentosas receberam bolsas para continuarem projetos de pesquisa promissores
No Brasil, a premiação completa dez anos em 2015, tendo beneficiado 61 jovens cientistas e distribuído aproximadamente R$ 3 milhões em bolsas-auxílio (US$ 1,2 milhão). Somente em 2014, mais de 300 cientistas inscreveram seus projetos. Este ano, as inscrições abrem no dia 10 de março, na Semana Internacional da Mulher.
O programa “Para Mulheres na Ciência” ajuda a construir histórias como a de Thaisa e de Carolina. A L'Oréal inspira e motiva as mulheres de hoje a transformarem o mundo de amanhã.
Em 17 edições, 6 brasileiras
Com a escolha de Thaisa Bergmann, seis brasileiras já incluíram seus nomes no time de estrelas da ciência: Mayana Zatz (Genética - USP), em 2001; Lucia Previato (Microbiologia - UFRJ), em 2004; Belita Koiller (Física - UFRJ), em 2005; Beatriz Barbuy (Astrofísica - USP), em 2009; e Marcia Barbosa (Física - UFRGS), em 2013.
Acompanhe o prêmio, os projetos vencedores e saiba mais em nossas redes sociais:
#mulheresnaciência
@mulhernaciencia
facebook.com/lorealbrasil
youtube.com/brasilloreal
A astrofísica brasileira Thaisa Bergmann, de 59 anos, é uma das cinco Laureadas internacionais de 2015 e foi escolhida por sua importante contribuição ao estudo dos buracos negros.
Representando a América Latina, Thaisa Bergmann, professora da Universidade do Rio Grande do Sul, é homenageada por seu extraordinário trabalho que levou ao entendimento de como buracos negros massivos se formam nos centros das galáxias, como evoluem e as moldam. As descobertas da professora são complementos essenciais ao nosso conhecimento sobre este fenômeno enigmático que contém o segredo de um dos mistérios mais profundos do Universo: “Como os buracos negros mudam o curso da história das Galáxias?”.
“Fico muito feliz e realizada por ter meu trabalho reconhecido, tanto como cientista como mulher. Faz sentir que minha dedicação valeu a pena. Este reconhecimento é muito importante para mim perante minha família e, principalmente, meus filhos, que nem sempre entendiam porque eu não podia estar presente em alguns momentos importantes para eles”, comenta Thaisa Bergmann.
Além de seu Prêmio anual, a parceria L’Oréal-UNESCO criou nesta edição o programa “Talentos Internacionais em Ascensão” (em inglês, “International Rising Talents”) com o objetivo de acelerar o avanço de 15 jovens mulheres na ciência em todo o planeta. Esses talentos foram escolhidos entre mais de 230 bolsas de estudo concedidas a cada ano nas edições regionais do programa, em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para este novo prêmio, a jovem cientista Carolina Andrade, da Universidade de Goiás, foi reconhecida por sua pesquisa para o tratamento da Leishmaniose, que afeta cerca de 12 milhões de pessoas em todo o mundo. Em 2014, a jovem farmacêutica foi uma das sete vencedoras do único programa brasileiro dedicado a mulheres cientistas, que é realizado pela L'Oréal em parceria com a UNESCO e a Academia Brasileira de Ciências. Ambas serão homenageadas no dia 18 de março, em cerimônia que acontecerá na Sobornne, em Paris.
#mulheresnaciência: Luz sob a agenda científica e pelo equilíbrio de sexo na Ciência no Brasil e no mundo
Esta edição do prêmio coincide com o Ano Internacional da Luz da Organização das Nações Unidas, liderado pela UNESCO. Uma metáfora para o conhecimento, a sabedoria e a inteligência, a luz simboliza a ciência em si e o progresso que ela traz.
As Laureadas e os Talentos Internacionais em Ascensão de 2015 estão de fato iluminando o nosso caminho em direção a um mundo melhor. Dar a mais mulheres acesso à ciência não apenas beneficiará a pesquisa, mas também contribuirá para uma sociedade mais justa e mais democrática, principalmente na ciência. Em pleno terceiro milênio, muito progresso ainda precisa ocorrer para se conseguir um equilíbrio de gêneros na ciência. Em pleno terceiro milênio, ainda existe uma discrepância considerável com relação ao equilíbrio de sexos na ciência.
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• Mulheres representam apenas 30% dos pesquisadores do mundo (*1)
• Nenhum outro lugar concentra um desequilíbrio mais evidente entre os sexos na ciência do que os mais altos escalões da profissão. As mulheres detêm apenas 10% dos mais altos cargos acadêmicos da área (*2)
• A maioria dos prêmios de ciência é conquistado pelos homens. Das 575 pessoas agraciadas com o Prêmio Nobel de Medicina, Química e Física, apenas 16 eram mulheres.
• No Brasil, este cenário não é diferente. Segundo o CNPQ (*3), há um equilíbrio entre homens e mulheres no início da carreira científica, mas ele diminui com o passar dos anos, com participação feminina de apenas 30% em pesquisas científicas vinculadas ao final de carreira.
*1 – Fonte: Instituto UNESCO de Estatísticas, 2014
*2 – Fonte: Análise do Boston Consulting Group para ”Mulheres na Ciência” para a Fundação L’Oréal, 2013:
*3 – Fonte: CNPQ 2013
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Foi pensando nessa estatística que a iniciativa L’Oréal-UNESCO Para Mulheres na Ciência foi criada, há 17 anos. Seu principal objetivo é apoiar e reconhecer pesquisadoras talentosas e incentivar mais jovens a entrarem na profissão, buscando ajudá-las uma vez que suas carreiras estiverem em andamento.
• 2250 Mulheres reconhecidas em mais de 110 países
• 87 Laureadas do Prêmio homenageadas por sua excelência na ciência, incluindo duas que depois ganharam o Prêmio Nobel, sendo 5 brasileiras (ver abaixo)
• 2170 cientistas talentosas receberam bolsas para continuarem projetos de pesquisa promissores
No Brasil, a premiação completa dez anos em 2015, tendo beneficiado 61 jovens cientistas e distribuído aproximadamente R$ 3 milhões em bolsas-auxílio (US$ 1,2 milhão). Somente em 2014, mais de 300 cientistas inscreveram seus projetos. Este ano, as inscrições abrem no dia 10 de março, na Semana Internacional da Mulher.
O programa “Para Mulheres na Ciência” ajuda a construir histórias como a de Thaisa e de Carolina. A L'Oréal inspira e motiva as mulheres de hoje a transformarem o mundo de amanhã.
Em 17 edições, 6 brasileiras
Com a escolha de Thaisa Bergmann, seis brasileiras já incluíram seus nomes no time de estrelas da ciência: Mayana Zatz (Genética - USP), em 2001; Lucia Previato (Microbiologia - UFRJ), em 2004; Belita Koiller (Física - UFRJ), em 2005; Beatriz Barbuy (Astrofísica - USP), em 2009; e Marcia Barbosa (Física - UFRGS), em 2013.
Acompanhe o prêmio, os projetos vencedores e saiba mais em nossas redes sociais:
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@mulhernaciencia
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youtube.com/brasilloreal