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Promover o uso de ingredientes renováveis e a produção sustentável é um dos propósitos do compromisso de sustentabilidade do grupo L’Oréal. Por ser um tema de interesse global da companhia, a área de Pesquisa & Inovação do Brasil decidiu apoiar o fórum promovido por membros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade do Estado do RJ (Uerj), Fundação Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO), Fiocruz e Associação Brasileira de Química Fina (Abifina) para discutir o novo marco regulatório sobre a conservação da biodiversidade brasileira. Representantes do Governo Federal, acadêmicos, indústrias e setores da sociedade civil se reuniram na oficina “Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado: a Lei da Biodiversidade na Prática” no dia 8 de novembro, no Museu de Arte do Rio. O objetivo do evento foi levar aos participantes um panorama da legislação e tirar dúvidas sobre o Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen), no ar desde 6 de novembro.
Como a nova legislação contribui para as pesquisas da L’Oréal Brasil?
Para a L’Oréal Brasil, a nova legislação colabora no objetivo global estabelecido no Sharing Beauty with All, o compromisso de sustentabilidade do Grupo, em buscar ingredientes renováveis ou derivados de química verde como matérias-primas das fórmulas. No país, o Centro de Pesquisa & Inovação busca conhecer a biodiversidade brasileira ao estabelecer o contato com atores locais, como comunidades e povos tradicionais, pesquisadores, fornecedores de matérias-primas e órgãos públicos. Cristina Garcia, Diretora Científica da Companhia, explica que o compromisso com a valorização sustentável da biodiversidade inclui o fornecimento solidário de ingredientes como a semente de Murumuru, Babaçu, Pracaxi e cupuaçu - matérias-primas utilizadas nas fórmulas de produtos da L’Oréal.
“Acompanhamos o processo do marco regulatório há quase três anos e agora chegamos na fase mais operacional, em que podemos aplicar na nossa rotina. A entrada do sistema no ar permite a aplicação do novo marco legal, pois facilita a pesquisa com ingredientes da biodiversidade e clarifica as regras de repartição de benefício quando essa pesquisa resulta na comercialização de um produto acabado”, avaliou Cristina. Ela conta que nos últimos anos a L’Oréal promoveu eventos com representantes de diversas áreas da sociedade para discutir os desafios e oportunidades do uso sustentável de ingredientes para a pesquisa e inovação. “Quando a UFRJ nos convidou para participar da organização de um evento para falar sobre patrimônio genético e conhecimento tradicional fez todo sentido para nós. É uma forma de contribuir para ampliar o debate com pessoas além do nosso círculo normal de relacionamento”, pontuou.
Hoje, a L’Oréal Brasil se envolve na discussão sobre a conservação da biodiversidade em parceria com universidades, no fomento à pesquisa, e fornecedores de matérias-primas. As empresas parceiras que têm um trabalho voltado para a preservação em comunidades tradicionais e ribeirinhas fazem um controle que é acompanhado de perto pela companhia. “O primeiro passo para garantir que um ingrediente é sustentável é garantir a rastreabilidade dele, saber de onde vem e como é cultivado, se a extração respeita os direitos humanos das pessoas envolvidas. Nós temos uma ida regular ao campo junto com esses fornecedores”, explicou Fabiana Munhoz, Gerente de Pesquisa Avançada da L'Oréal.
Mediadora de uma mesa redonda composta por mulheres biólogas durante a oficina, Fabiana ressalta a importância de participação da companhia no evento. “A biodiversidade brasileira é uma enorme fonte de inspiração e podemos promover o uso sustentável desses ingredientes. Hoje, temos a oportunidade de marcar o nosso posicionamento de valorização da biodiversidade e como isso pode agregar valor aos nossos produtos - ao mesmo tempo que ajudamos a manter a floresta em pé e os povos que dependem disso. Por outro lado, contribuímos com a questão legal do marco regulatório”, concluiu. Ela ressalta que a legislação representa um avanço importante para todos os representantes sociais envolvidos na conservação das matérias-primas brasileiras.