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O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber a iniciativa global de de alfabetização de mulheres de Lancôme, o Write Her Future! Com o nome de “Escreva Seu Futuro”, o projeto irá alfabetizar mais de 100 mulheres entre 18 e 45 anos, todas moradoras do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Segundo o Observatório das Favelas, hoje são mais de 3 mil mulheres que não sabem ler e escrever na região, o que causa problemas de exclusão e dependência social. O projeto conta com a parceria da ONG Redes da Maré, que também é responsável pela iniciativa Maré de Belezas, e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável por aplicar uma metodologia de ensino própria para adultos. As aulas já começaram, mas uma cerimônia de aula inaugural está marcada para o próximo dia 29, na Sede da L'Oréal.
O projeto também é parte do Sharing Beauty With All, programa de sustentabilidade do Grupo L’Oréal. “Há mais de 80 anos, Lancôme trabalha e pensa todas as suas ações para empoderar as mulheres por meio da beleza. O Escreva Seu Futuro é nosso compromisso para reverter à comunidade local nossos ideais”, explica Stephanie Humpert, Diretora de Marketing da marca. “O objetivo principal é chamar a atenção para uma realidade que deixa milhões de mulheres no mundo inteiro à margem da sociedade. Dando a elas a ferramenta básica que é a alfabetização, alavancamos, também, sua autoestima e ressignificamos a felicidade, o valor mais profundo de Lancôme”.
Projeto conta com diferentes horários e turmas para se adequar à rotina das alunas
Para atender às necessidades de mulheres das 16 favelas que formam o Complexo da Maré, o Escreva Seu Futuro conta com sete turmas, que funcionam nos turnos da manhã, tarde e noite. As aulas acontecem duas vezes por semana, cada uma com duração de duas horas. A ideia é que os estudos possam se encaixar na rotina de cada aluna. “Além do espaço físico para realização das aulas, a Redes da Maré estará presente em todo o processo de alfabetização dessas mulheres, garantindo que elas tenham um ensino de qualidade”, completa Stephania Humpert.
Apesar de uma redução nos últimos anos, segundo o IBGE, mais de 11,5 milhões de pessoas ainda são analfabetas no país, com mais casos na faixa dos 60 anos ou mais. “Isso mostra que é muito importante que tenhamos uma iniciativa de alfabetização voltada para o público adulto”, diz Stephanie. “Além de ser uma das principais estratégias para um projeto de qualidade de vida da sociedade, isso colabora de maneira significativa para a redução da desigualdade.”