Maternidade e carreira: A gravidez também é um momento para transição

A gerente de Comunicação de L’Oréal Luxo, no Brasil, Bianca Ferreira, conta como foi começar na Companhia no último trimestre de gestação.

Conciliar os desafios da maternidade com o trabalho já não é uma tarefa fácil, mais difícil ainda é pensar em mudar de emprego durante uma gestação. Apesar dos obstáculos que possam surgir nesse caminho, as maiores barreiras que essas mulheres enfrentam são a falta de oportunidade e o preconceito. No sentido contrário das estatísticas, Bianca Ferreira, gerente de Comunicação de L’Oréal Luxo, no Brasil, mãe de uma menina de 1 ano, foi contratada grávida do seu segundo filho.

“Como mulher, eu torço muito para que o mundo mude e que esse tipo de contratação não seja um ponto fora das estatísticas, que seja algo comum. Torço para que as pessoas sejam contratadas por suas competências, seus históricos profissionais, independentemente se elas estão grávidas ou não, se estão amamentando ou não, se são mães ou não e se são mulheres ou não”, afirmou Bianca.

 

A notícia da contratação chegou para ela em abril deste ano. Desde o início do processo seletivo, Bianca fez questão de comunicar a gravidez, mesmo precisando se ausentar por causa da licença-maternidade em pouco tempo. “Foi uma surpresa para mim quando eu recebi a proposta, porque, em nenhum momento, eu pensei em omitir essa informação. Eu queria que a decisão por mim fosse pautada nos meus méritos profissionais e que as pessoas tivessem ciência do meu momento de vida pessoal também”, revelou Bianca.

As habilidades que são desenvolvidas com a maternidade, como gestão de tempo, escuta, flexibilidade e resolução de problemas são ferramentas poderosas no meio corporativo. Para Bianca, em vez de entender a gravidez como um obstáculo, essas competências devem ser vistas como os grandes diferenciais que os recrutadores procuram.

 

“A L’Oréal tem inúmeras outras mães ocupando os espaços de liderança e com carreiras em plena ascensão. Ouso dizer que elas não estão onde estão ‘apesar da maternidade’, mas talvez justamente por conta dela, pois não existe MBA melhor que ter filhos para acelerar o desenvolvimento de soft skills tão importantes para o mundo corporativo: resiliência, empatia, flexibilidade, otimismo frente aos desafios e a capacidade de se automotivar para seguir adiante”, também destacou.

 

O acolhimento é essencial para um ambiente de trabalho inclusivo!

 

Bianca afirma que, não ter tido a gestação tratada como uma desvantagem durante o processo seletivo, foi fundamental. Depois de passar por todas as etapas, ela conta que ser escolhida para o cargo, na empresa em que sempre quis trabalhar, foi uma grande realização. “Quando veio a proposta, eu fiquei muito feliz de saber que uma empresa tão grande quanto a L’Oréal consegue trazer para a realidade o seu propósito de transformar o mundo”, lembrou a gerente de L’Oréal Luxo.

Apesar das inseguranças que surgiram em um primeiro momento, naturais em toda grande mudança, ela diz que a surpresa foi ainda maior com o acolhimento que recebeu.

 

“Eu achei que a minha contratação pudesse não ser tão bem-vista por todo mundo. Que, talvez, algumas pessoas olhariam torto pelo fato de eu ter entrado e, logo em breve, ter que sair, mas eu senti exatamente o oposto disso. Eu senti, na prática, a questão da sororidade entre mulheres. Eu me senti muito acolhida, muito abraçada e nesse lugar de ser a personificação de uma boa notícia, de uma evolução, de um propósito. Isso foi muito lega!”, lembrou Bianca.

 

Equidade de gênero na L’Oréal Brasil

 

Um dos compromissos da L’Oréal é a transparência e o avanço da igualdade das mulheres no ambiente de trabalho. A Rede de Afinidades Gaia, formada por colaboradoras mulheres da L’Oréal Brasil junto com o time de RH, é parceira nessa missão. A Gaia tem como principal objetivo liderar a agenda de transformação em favor da equidade de gênero na empresa e no mercado. Voltada para o empoderamento feminino e engajamento de pautas de gênero na Companhia, a rede de afinidades ajuda as mulheres a se relacionarem e construírem ambientes seguros de acolhimento.