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L’Oréal Brasil disponibiliza modelo de epiderme humana reconstruída para a comunidade científica brasileira
O Grupo L’Oréal não testa os produtos desenvolvidos e matérias-primas em animais. Para isso, a companhia se comprometeu com o pilar da inovação para desenvolver métodos alternativos mais preditivos, baseados em células humanas, para avaliar a eficácia de seus ingredientes. O modelo RHE (Reconstructed Human Epidermis) ou epiderme humana reconstruida in vitro é distribuído pela Episkin, empresa do Grupo L’Oréal baseada em Lyon, França. Essa tecnologia é uma ferramenta importante para criar modelos preditivos para a segurança de produtos e, ao mesmo tempo, banir os experimentos animais. Para impulsionar o tema e o conhecimento científico, o modelo agora produzido também no Brasil, começa a ser compartilhado com os laboratórios membros da Rede Nacional de Métodos Alternativos (RENAMA) já em 2018.
“A implementação do modelo no Brasil representa o compromisso da L’Oréal com a disseminação de métodos alternativos globalmente. É a concretização de um compromisso com essa causa, graças à nossa excelência científica e bagagem de mais de 30 anos com pesquisas científicas no campo da Bioengenharia de tecidos”, acrescenta Rodrigo De Vecchi, Gerente de Open Research e responsável pela implementação da Episkin no Brasil.
Compromisso com a inovação está no DNA da L’Oréal
O processo de desenvolvimento de epidermes humanas reconstruídas começou em 1979. Hoje a L’Oréal já possui oito modelos de epitélios que reproduzem partes do corpo humano, como mucosas ocular e gengival. Por enquanto no Brasil, apenas a epiderme humana reconstruída (RHE) está sendo produzida. Na prática, a pele é reconstruída em uma placa a partir de cultivo de células humanas, mais especificamente os queratinócitos, e responde estímulos como radiação solar, irritação, estresse oxidativo e envelhecimento, assim como a pele humana.
No Brasil, a pesquisa em parceria com o Instituto D´Or permitiu obter neurônios sensoriais da pele a partir de células-tronco humanas de pluripotência induzida, o que permite incrementar ainda mais os modelos de pele. A próxima etapa do estudo será integrar os neurônios para inervar a pele artificialmente reconstruída, assim como acontece na pele humana em desenvolvimento. Com isso, poderíamos criar novos tipos de testes onde o papel desses neurônios é indispensável, para identificar alergias ou controlar a sensorialidade da pele, por exemplo.
“Desde que iniciamos nossa operação no Brasil, em março de 2016, mais de três mil peles já foram geradas e usadas para treinamento, implementação e capacitação profissional em outros Laboratórios que têm interesse de substituir seus testes em animais para matérias-primas e produtos de diversos segmentos, como cosméticos, farmacêuticos e até materiais escolares”, explicou Rodrigo. Ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, a RENAMA busca desenvolver infraestrutura e recursos capazes de desenvolver novos métodos e implementar técnicas alternativas ao uso de animais em testes na indústria. A L’Oréal Brasil faz parte deste movimento e já iniciou o envio da epiderme reconstruída para alguns laboratórios parceiros para implementação e pesquisas científicas.
Compreender a regulamentação brasileira foi um desafio para disponibilizar a tecnologia
Por ser um protocolo validado e recomendado internacionalmente por guias teste da OECD, o processo de transferência tecnológica para o Brasil foi bem sucedido. Entender o contexto regulatório brasileiro, no entanto, foi um desafio para que o modelo pudesse ser utilizado por aqui. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um parecer sobre a isenção de fiscalização deste tipo de material destinado ao Uso Exclusivo em Pesquisa (Research Use Only).
“Nós entendemos que era necessária uma matriz regulatória com mais segurança jurídica para poder disponibilizar esse tipo de material biológico, não é tão simples quanto distribuir um produto cosmético. O parecer da Anvisa nos permitiu ter maior clareza e segurança para iniciar esta nova atividade no Brasil”, acrescentou Rodrigo. A L’Oréal tem como missão compartilhar e disseminar todo conhecimento acerca de Métodos Alternativos, por meio da Episkin Academy, e disponibilizar essa tecnologia para que outras empresas também tenham condições de banir os testes em animais.
“A implementação do modelo no Brasil representa o compromisso da L’Oréal com a disseminação de métodos alternativos globalmente. É a concretização de um compromisso com essa causa, graças à nossa excelência científica e bagagem de mais de 30 anos com pesquisas científicas no campo da Bioengenharia de tecidos”, acrescenta Rodrigo De Vecchi, Gerente de Open Research e responsável pela implementação da Episkin no Brasil.
Compromisso com a inovação está no DNA da L’Oréal
O processo de desenvolvimento de epidermes humanas reconstruídas começou em 1979. Hoje a L’Oréal já possui oito modelos de epitélios que reproduzem partes do corpo humano, como mucosas ocular e gengival. Por enquanto no Brasil, apenas a epiderme humana reconstruída (RHE) está sendo produzida. Na prática, a pele é reconstruída em uma placa a partir de cultivo de células humanas, mais especificamente os queratinócitos, e responde estímulos como radiação solar, irritação, estresse oxidativo e envelhecimento, assim como a pele humana.
No Brasil, a pesquisa em parceria com o Instituto D´Or permitiu obter neurônios sensoriais da pele a partir de células-tronco humanas de pluripotência induzida, o que permite incrementar ainda mais os modelos de pele. A próxima etapa do estudo será integrar os neurônios para inervar a pele artificialmente reconstruída, assim como acontece na pele humana em desenvolvimento. Com isso, poderíamos criar novos tipos de testes onde o papel desses neurônios é indispensável, para identificar alergias ou controlar a sensorialidade da pele, por exemplo.
“Desde que iniciamos nossa operação no Brasil, em março de 2016, mais de três mil peles já foram geradas e usadas para treinamento, implementação e capacitação profissional em outros Laboratórios que têm interesse de substituir seus testes em animais para matérias-primas e produtos de diversos segmentos, como cosméticos, farmacêuticos e até materiais escolares”, explicou Rodrigo. Ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, a RENAMA busca desenvolver infraestrutura e recursos capazes de desenvolver novos métodos e implementar técnicas alternativas ao uso de animais em testes na indústria. A L’Oréal Brasil faz parte deste movimento e já iniciou o envio da epiderme reconstruída para alguns laboratórios parceiros para implementação e pesquisas científicas.
Compreender a regulamentação brasileira foi um desafio para disponibilizar a tecnologia
Por ser um protocolo validado e recomendado internacionalmente por guias teste da OECD, o processo de transferência tecnológica para o Brasil foi bem sucedido. Entender o contexto regulatório brasileiro, no entanto, foi um desafio para que o modelo pudesse ser utilizado por aqui. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um parecer sobre a isenção de fiscalização deste tipo de material destinado ao Uso Exclusivo em Pesquisa (Research Use Only).
“Nós entendemos que era necessária uma matriz regulatória com mais segurança jurídica para poder disponibilizar esse tipo de material biológico, não é tão simples quanto distribuir um produto cosmético. O parecer da Anvisa nos permitiu ter maior clareza e segurança para iniciar esta nova atividade no Brasil”, acrescentou Rodrigo. A L’Oréal tem como missão compartilhar e disseminar todo conhecimento acerca de Métodos Alternativos, por meio da Episkin Academy, e disponibilizar essa tecnologia para que outras empresas também tenham condições de banir os testes em animais.