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Desde 2018, todos os Produtos Livres de Venda (PLVs) da L’Oréal Brasil - os mobiliários e materiais promocionais usados em lojas e farmácias - estão 100% alinhados com as regras de ecodesign. Essa é uma iniciativa do Grupo L’Oréal, que tem como objetivo reduzir o impacto ambiental desses produtos a zero até 2020. O Brasil é o primeiro país no mundo a atingir essa meta e irá liderar a aceleração desse projeto nas Américas.
O projeto Ecodesign propõe que 14 regras - cinco delas obrigatórias - sejam seguidas na elaboração dos PLVs, como o uso de materiais sustentáveis, diminuição no consumo de eletricidade e redução de peso para facilitar o transporte. “Todos esses itens têm um impacto com relação ao descarte e reciclagem”, diz Lívia Barros, Gerente de Compras. “É preciso cuidar do retorno de tudo o que levamos para o mercado e inseri-los em uma economia circular.”
Colaboração e expansão global
Para consolidar o projeto de Ecodesign, a área de Compras fez treinamentos e integrações com fornecedores e novos Colaboradores. Dessa forma, a iniciativa se tornou muito colaborativa e aberta a sugestões - o que para Bruna Mazzoni, Analista Júnior de Compras, é uma das razões por trás da meta atingida. “Os PLVs costumam ser trocados com frequência por conta dos lançamentos”, explica ela. “Todas as vezes que apresentamos um projeto com plástico reciclado, por exemplo, muitos não acreditam que tenha a mesma visibilidade e beleza de um novo. Estamos mostrando que é possível, sempre tentando criar algo disruptivo.” Muitas vezes, os requisitantes dos PLVs também se surpreendem com as soluções de design encontradas pelos fornecedores e mudam suas solicitações para algo mais sustentável.
Bruna - que também é uma das responsáveis pela expansão do Ecodesign pela Américas - conta que já há reuniões agendadas para compartilhar o conhecimento obtido com o projeto no Brasil. “Estamos entendendo qual é a realidade deles para criar planos de ações específicos e eles também atingirem essa meta. Hoje em dia, temos uma grande geração de resíduos e, muito mais do que estética, é importante que a gente entenda esses impactos e tente minimizá-los.”