O consumo no ‘novo normal’: 5 tendências de comportamento do consumidor durante e após o isolamento social
Time de Percepções de Consumidor & Mercado da L’Oréal Brasil prevê novos hábitos do consumidor a curto e a longo prazo
Como será o “novo normal” para o consumidor de beleza daqui para frente? Até agora, o que se sabe é que novos hábitos de consumo começaram a surgir com a chegada do coronavírus - mas mesmo após alguns meses de isolamento social, tudo indica que eles não devem sair de cena tão cedo. Pensando nisso, o time de Percepções de Consumidor & Mercado (CMI) da L’Oréal Brasil reuniu pesquisas, informações e dados internos para mapear como o consumidor deve se comportar a partir do momento atual.
“Ninguém sabe quando vai terminar, mas a única certeza que temos é que certas mudanças vieram pra ficar. Nas nossas pesquisas, identificamos pelo menos 5 tendências de comportamento do consumidor a curto e a longo prazo”, conta Renata Ferraz, Head de CMI - Business da L’Oréal Brasil. Confira o resultado abaixo!
1) Preocupação com higiene e saúde deve deixar consumidores mais cuidadosos
Enquanto não houver uma vacina para o coronavírus, as pesquisam indicam que o primeiro momento de início do “novo normal” será marcado por preocupação com a contaminação e, consequentemente, busca por espaços exclusivos em vez de locais públicos. Como reflexo disso, a higiene vai ser um fator relevante no ponto de venda, na aparência de quem atende e até mesmo no produto. A necessidade de limpeza, por sinal, deve levar o consumidor a procurar ingredientes e ativos limpantes até mesmo em produtos de cuidado pessoal, como shampoos e cremes.
2) Consumo prático no estilo ‘faça você mesmo’ é uma das tendências do futuro
Durante o isolamento social, a casa se tornou o lugar mais seguro para se estar. Só que mesmo após o desconfinamento, depois de tornar seu lar uma espécie de casa/escritório/academia/spa particular durante a quarentena, o consumidor se descobriu ainda mais independente para realizar tarefas simples. Dessa maneira, espera-se um comportamento mais propenso ao ritual caseiro e ao faça você mesmo no “novo normal”.
3) Consumidores ainda mais digitais pedem uma nova estratégia virtual das marcas
E-commerce, redes sociais, lives, aulas virtuais foram os grandes protagonistas no isolamento social, portanto, uma relação forte com o digital já foi criada. Daqui para frente, mesmo que o consumidor possa voltar a sair de casa, online e offline precisam se complementar cada vez mais.
O uso de aplicativos como o TikTok para criação de conteúdo, e plataformas de streaming como o Twitch, da Amazon, por exemplo, deve continuar em alta e pode ser utilizado para o comércio. Além disso, vale destacar também o WhatsApp, que vem assumindo papel de relevância como plataforma de compra no Brasil - portanto, se torna uma oportunidade específica para o país. “Essas novas mídias sociais têm ganhado expressão junto a geração Z, que se comunica de uma forma diferente e vai começar a demandar mudanças na forma como as marcas vão se relacionar com o consumidor do ponto de vista de mídia”, explica Rebecca Barbosa, Responsável pela área de Market Insights dentro de CMI.
4) Busca por saúde e bem estar cresce em relevância para o consumidor
Segundo o estudo feito pelo time da L’Oréal Brasil, a busca por terapia online e meditação aumentou durante o período de isolamento - e esse é mais um indicativo de que saúde e bem estar se tornaram ainda mais relevantes nesse período. Agora, no “novo normal”, a expectativa é que o movimento de autocuidado continue, com o consumidor cada vez mais atento a produtos que ofereçam não só ativos ligados à imunidade, mas também comprovação científica e, consequentemente, mais credibilidade.
5) Consumidores devem explorar cada vez mais o consumo regional
Como viajar não deve ser uma realidade tão cedo, a tendência é que os consumidores passem a explorar tudo sobre o local em que estão inseridos. O senso de comunidade fica ainda mais aflorado, o que motiva não só a vontade de ajudar indústrias e produtores locais, mas também apoiar grandes marcas que tenham uma causa. “O brasileiro que compra beleza no exterior não poderá fazer isso tão cedo, tanto por restrição de viagem quanto pela alta do dólar. Isto significa uma oportunidade de convertê-lo para comprar no Brasil”, aponta Renata.