#ParaElasNaCiência: 3º episódio do videocast debate representatividade negra na ciência

Atualmente, as mulheres cientistas representam apenas 33,3% do ambiente científico ao redor do mundo - mas, quando falamos de mulheres pretas fazendo ciência, o número é ainda menor. Afinal de contas, o que podemos fazer a respeito? Esse é o tema do 3º e último episódio do videocast #ParaElasNaCiência, uma iniciativa da L’Oréal Brasil e do Pretas na Ciência para incentivar a inscrição de pesquisadoras no programa Para Mulheres na Ciência! A convidada especial para o bate-papo é a astrofísica e professora da Universidade Federal do Paraná, Rita de Cássia - uma das laureadas do prêmio Para Mulheres na Ciência na categoria Ciências Físicas. 

Graduada em Física Biológica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rita é membro do Observatório de Raios Cósmicos Pierre Auger, em Malargue, na Argentina, desde 2014 e é membro do Observatório Cherenkov Telescope Array - CTA desde 2015. Na conversa, ela aborda quais foram seus maiores desafios e diferenciais como mulher preta durante sua trajetória, de que forma o Prêmio Para Mulheres na Ciência deu  mais visibilidade ao seu trabalho e dicas para jovens pesquisadoras. Que tal conferir?

Programa Para Mulheres na Ciência pode impulsionar carreira de cientistas no Brasil

Ganhar um prêmio pode ser um verdadeiro divisor de águas na vida de uma mulher cientista - por isso, o Para Mulheres na Ciência é oportunidade e tanto para quem faz pesquisa no Brasil. Se esse é o seu caso, já pensou em se inscrever no programa? Todo ano, na edição local, sete jovens pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$50 mil cada para dar prosseguimento aos seus estudos.

Para participar, é necessário que a candidata tenha concluído o doutorado a partir de 01/01/2014, sendo que, para mulheres com um filho, o prazo se estende por mais um ano e, para quem tem dois ou mais filhos, o prazo adicional será de dois anos. Além disso, a cientista deve ter residência estável no Brasil, desenvolver projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros requisitos.

O regulamento completo e mais informações sobre o programa estão disponíveis no site https://www.forwomeninscience.com/challenge/show/9. Para se inscrever, é importante que, ao entrar no site, a candidata altere o idioma da página para o Português. Importante lembrar que por conta de problemas técnicos, o prazo final foi alterado: as inscrições estão abertas excepcionalmente até a segunda-feira (14) e as vencedoras serão conhecidas a partir de agosto.