Your title
Your description
O programa L’Oréal-UNESCO-ABC Para Mulheres na Ciência premiou na última semana, dia 4 de outubro, as sete vencedoras da edição 2018. Angélica Vieira, Ethel Wihelm, Fernanda Cruz, Jaqueline Soares, Luna Lomonaco, Nathalia Bezerra e Sabrina Lisboa foram homenageadas em uma cerimônia na sede da L’Oréal Brasil, no Rio de Janeiro. A premiação ocorreu na mesma semana em que duas mulheres cientistas conquistaram, pela terceira e quinta vez na história, o Nobel de Física e o Nobel de Química - um marco para a trajetória de mulheres na ciência.
“Após 13 anos do prêmio, a nossa determinação continua inalterada: continuar a ir cada vez mais longe, a mirar cada vez mais alto. Nos orgulhamos de poder dar mais visibilidade às mulheres na ciência brasileira. Temos uma comunidade de mais de 80 mulheres já premiadas, uma verdadeira força em movimento que, por sua vez, faz sonhar e inspira tantas outras mulheres a seguirem na carreira”, declarou An Verhulst-Santos, Presidente da L’Oréal Brasil.
Para a médica Fernanda Cruz, uma das cientistas vencedoras de 2018, o momento foi a confirmação de que seguiu o melhor caminho. “A cerimônia de premiação é o reconhecimento de uma carreira toda dedicada à área acadêmica, ciência e formação de novos professores e profissionais. Eu me sinto extremamente feliz e honrada em receber uma premiação com tamanho impacto na vida profissional de cada uma de nós sete”.
Relembre as pesquisas das sete ganhadoras!
Premiação ressalta visibilidade para pesquisas científicas
Valorizar as mulheres cientistas, quebrar estereótipos e reconhecer trabalhos interdisciplinares e notáveis para a sociedade são alguns dos propósitos do L’Oréal-UNESCO-ABC Para Mulheres na Ciência. A cerimônia destacou essa contribuição para o mundo e como o prêmio é uma ferramenta para inspirar mais mulheres a seguirem carreira na ciência. Para Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC) e do júri que seleciona as cientistas finalistas, o programa faz parte de uma visão global de que a ciência precisa de igualdade de condições e oportunidades: “O prêmio não apenas premia talentos como também quebra estereótipos e preconceitos, mostra uma visão que se conecta com o futuro da ciência. Estamos em um momento em que devemos reconhecer a paixão pelo conhecimento”.
A matemática Luna Lomonaco, vencedora da edição de 2018, ressaltou a visibilidade que teve depois de ser premiada. “Na minha condição de mulher e também na minha história pessoal, sempre me questionei bastante sobre o meu trabalho, se valia à pena ou não seguir fazendo matemática. O prêmio fez eu me sentir mais segura comigo mesma, me deu a sensação de que estou no caminho certo e estou indo bem”, contou. Para a bióloga Angélica Vieira, o anúncio do prêmio também mudou as perspectivas da sua carreira: “É muito gratificante ver a academia te reconhecendo pela pesquisa e pela nossa luta. Ser mulher e cientista, principalmente com um filho recém-nascido, não é fácil, mas a premiação está mudando essa história”.
Assista a transmissão da cerimônia na página do Para Mulheres na Ciência no Facebook!