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Patrick Sabatier, Diretor de Relações Institucionais da L’Oréal Brasil, conta sobre a sua carreira de 30 anos no Grupo e foco na transformação
Com quase 30 anos de experiência no Grupo L’Oréal, Patrick Sabatier acredita que o sucesso na carreira está relacionado ao fato de ser feliz com o que faz. o Diretor de Relações Institucionais e Comunicação da L’Oréal Brasil passou por diferentes funções e liderou importantes iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento do Grupo em vários lugares do mundo. Nascido em Mônaco e criado no Haiti, Patrick estudou Direito na Universidade de Bordeaux e, depois de uma primeira experiência profissional no Brasil, ingressou na L’Oréal em 1989 - onde assumiu funções na Direção Jurídica. Em 2006, no entanto, surgiu a oportunidade vir para o Rio de Janeiro liderar os assuntos de Relações Institucionais da América Latina e, sete anos depois, do Brasil.
Patrick Sabatier acompanhou a expansão do Grupo L’Oréal e seu processo de internacionalização nos últimos 30 anos. “Hoje, a L’Oréal ainda vive um verdadeiro processo de transformação - no digital, no relacionamento com o consumidor, na forma como lidamos com as questões de sustentabilidade e na implementação de um trabalho mais cooperativo entre os times”, destacou. Entrevistamos Patrick sobre a sua carreira no Grupo L’Oréal e como sua trajetória profissional foi moldada nos últimos anos. Confira:
Como foi a sua trajetória no Grupo L’Oréal até aqui?
Patrick Sabatier: Quando ingressei no Grupo L’Oréal, comecei na área de Acordos e Licenças dentro da Direção Jurídica. A partir de 1993, assumi a responsabilidade de cuidar dos assuntos jurídicos da América Latina - antes de ocupar a função de Diretor Jurídico Adjunto.
Em 2006, o Grupo decidiu criar uma nova função para a América Latina na Direção das Relações Institucionais e escolheram o Rio de Janeiro para ser a base dessa nova diretoria. Nessa responsabilidade regional, eu passei a cuidar dos assuntos de comunicação, sustentabilidade e relações governamentais do continente. Em 2014, fui assumir a Direção das Relações Institucionais do Brasil, função que estou até hoje.
Quais eram as suas expectativas ao entrar na companhia?
O que me atraia na L’Oréal era justamente a fase de internacionalização do negócio, o processo de expansão para diferentes mercados, que ocorria naquele momento. Além disso, era - e continua sendo - uma empresa que tinha a reputação de oferecer responsabilidades e dar autonomia para jovens colaboradores. Permitir o crescimento profissional foi algo que valorizei muito.
O que é a L’Oréal de 30 anos atrás e a L’Oréal de agora? De que forma o seu crescimento profissional acompanhou o desenvolvimento da companhia?
O Grupo se transformou bastante nesses 30 anos. No momento que entrei, a L’Oréal estava em um pleno desenvolvimento internacional e em busca de conquistar espaço em diferentes partes do mundo. Naquela época, havia um portfólio menor de marcas e estava presente em menos categorias (hair care, skin care, makeup). Foi desde um crescimento com compras de marcas estratégicas, de expansão em novas categorias e em várias regiões (América do Norte, Ásia, Leste Europeu, África e Oriente Médio) para se tornar uma líder mundial no mercado de beleza. Acabou que a minha carreira profissional acompanhou essa fascinante transformação.
Hoje, o Grupo L’Oréal continua vivendo transformações - no digital, no relacionamento com o consumidor, na forma como lidamos com as questões de sustentabilidade e na implementação de novas formas de trabalho mais cooperativas entre os times. Foram 30 anos de constante transformação, evolução e reinvenção da nossa forma de trabalho. Isso também me deu muitas oportunidades de me reinventar.
Como foram essas transições por diferentes países e experiências?
Se eu pudesse me definir em uma qualidade seria a fácil adaptação a diferentes situações. Desde muito pequeno, me acostumei a viver em lugares muito diversos e já cresci com aquele interesse vivenciar diferentes experiências culturais e sociais. Com isso, as transições dentro do Grupo ocorreram de forma muito mais natural.
Como tem sido a experiência de liderança no Brasil? Quais os principais aprendizados obtidos durante esse período no país?
O Brasil é um um país muito complexo e uma fantástica escola. O maior desafio que encontrei, no entanto, é conseguir avançar apesar da diversidade e velocidade com que as coisas acontecem. Aqui, nunca se entra na rotina, porque todos os dias há um novo aprendizado, um novo desafio, um novo projeto. Então você precisa se adaptar sempre para conseguir lidar com essas mudanças.
Você tem alguma dica para quem está no início da carreira?
O encontro entre um profissional e uma empresa é como uma alquimia. E essa alquimia só funciona quando você é feliz no que faz. O ambiente de trabalho é o lugar em que você passa grande parte da vida e eu não posso imaginar uma vida profissional de sucesso se não houver equilíbrio e felicidade. É preciso, sobretudo, estar em um ambiente que corresponde à nossa essência.
Patrick Sabatier acompanhou a expansão do Grupo L’Oréal e seu processo de internacionalização nos últimos 30 anos. “Hoje, a L’Oréal ainda vive um verdadeiro processo de transformação - no digital, no relacionamento com o consumidor, na forma como lidamos com as questões de sustentabilidade e na implementação de um trabalho mais cooperativo entre os times”, destacou. Entrevistamos Patrick sobre a sua carreira no Grupo L’Oréal e como sua trajetória profissional foi moldada nos últimos anos. Confira:
Como foi a sua trajetória no Grupo L’Oréal até aqui?
Patrick Sabatier: Quando ingressei no Grupo L’Oréal, comecei na área de Acordos e Licenças dentro da Direção Jurídica. A partir de 1993, assumi a responsabilidade de cuidar dos assuntos jurídicos da América Latina - antes de ocupar a função de Diretor Jurídico Adjunto.
Em 2006, o Grupo decidiu criar uma nova função para a América Latina na Direção das Relações Institucionais e escolheram o Rio de Janeiro para ser a base dessa nova diretoria. Nessa responsabilidade regional, eu passei a cuidar dos assuntos de comunicação, sustentabilidade e relações governamentais do continente. Em 2014, fui assumir a Direção das Relações Institucionais do Brasil, função que estou até hoje.
Quais eram as suas expectativas ao entrar na companhia?
O que me atraia na L’Oréal era justamente a fase de internacionalização do negócio, o processo de expansão para diferentes mercados, que ocorria naquele momento. Além disso, era - e continua sendo - uma empresa que tinha a reputação de oferecer responsabilidades e dar autonomia para jovens colaboradores. Permitir o crescimento profissional foi algo que valorizei muito.
O que é a L’Oréal de 30 anos atrás e a L’Oréal de agora? De que forma o seu crescimento profissional acompanhou o desenvolvimento da companhia?
O Grupo se transformou bastante nesses 30 anos. No momento que entrei, a L’Oréal estava em um pleno desenvolvimento internacional e em busca de conquistar espaço em diferentes partes do mundo. Naquela época, havia um portfólio menor de marcas e estava presente em menos categorias (hair care, skin care, makeup). Foi desde um crescimento com compras de marcas estratégicas, de expansão em novas categorias e em várias regiões (América do Norte, Ásia, Leste Europeu, África e Oriente Médio) para se tornar uma líder mundial no mercado de beleza. Acabou que a minha carreira profissional acompanhou essa fascinante transformação.
Hoje, o Grupo L’Oréal continua vivendo transformações - no digital, no relacionamento com o consumidor, na forma como lidamos com as questões de sustentabilidade e na implementação de novas formas de trabalho mais cooperativas entre os times. Foram 30 anos de constante transformação, evolução e reinvenção da nossa forma de trabalho. Isso também me deu muitas oportunidades de me reinventar.
Como foram essas transições por diferentes países e experiências?
Se eu pudesse me definir em uma qualidade seria a fácil adaptação a diferentes situações. Desde muito pequeno, me acostumei a viver em lugares muito diversos e já cresci com aquele interesse vivenciar diferentes experiências culturais e sociais. Com isso, as transições dentro do Grupo ocorreram de forma muito mais natural.
Como tem sido a experiência de liderança no Brasil? Quais os principais aprendizados obtidos durante esse período no país?
O Brasil é um um país muito complexo e uma fantástica escola. O maior desafio que encontrei, no entanto, é conseguir avançar apesar da diversidade e velocidade com que as coisas acontecem. Aqui, nunca se entra na rotina, porque todos os dias há um novo aprendizado, um novo desafio, um novo projeto. Então você precisa se adaptar sempre para conseguir lidar com essas mudanças.
Você tem alguma dica para quem está no início da carreira?
O encontro entre um profissional e uma empresa é como uma alquimia. E essa alquimia só funciona quando você é feliz no que faz. O ambiente de trabalho é o lugar em que você passa grande parte da vida e eu não posso imaginar uma vida profissional de sucesso se não houver equilíbrio e felicidade. É preciso, sobretudo, estar em um ambiente que corresponde à nossa essência.